sexta-feira, 11 de setembro de 2009

para não esconder as marcas do que nos prende.

Coloquemo-nos no papel de um artesão, de um artesão que trabalha com barro, como seria poder moldar o que quiséssemos? como seria poder mudar o que achamos ser imperfeito?
Quando você olha ao seu redor e diz " ah se isso fosse daquele jeito" ou "como eu queria que fosse assim" você realmente crê que seria melhor o mundo de acordo com suas formas e desejos? Não pense que achando estas questões difíceis esta deixando de ser menos egoísta e mais conformado. Essa história de conformismo hoje só é associada a falta de opção extrema.
Mas, voltando a questão principal, se cada um pudesse fazer tudo a seu gosto um planeta terra só não bastaria para a quantidade de equívocos nele depositado, teria de haver no minimo um planeta para cada habitante deste mundo de reepreensões por questão de ética moral que habitamos, porque mesmo fazendo um mundo como quer ainda não seria suficiente para um ser que faz de seu passatempo moldar a vida dos outros.
E agora, já que foi citado, e a ética e a moral? ainda bem que existem porque é a camisa de força dos extintos humanos que a evolução não conseguio apagar. É o que reprime cada um de suprir sua vontade de olhar pro seu próprio umbigo.
Bom, pra você, ainda é difícil pensar no mundo como sua massa de barro em foma de elipse? eu creio que não, e nem adianta jogar água pra desfarçar, a forma de desfaz mas a mancha marrom continua.

Lunna de Araujo

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